RÃO KYAO - BIOGRAFIA


Nasceu em Lisboa. Desde cedo participou em grupos corais e, na sua adolescência, inicia estudos de flauta de bambu e estudos de saxofone. Nos anos 70 actuou nos grupos Status e The Bridge.
Em França, durante dois anos, toca com grandes nomes do jazz e de música de carácter étnico e estuda música indiana.
O LP Malpertuis (1976) foi o seu primeiro álbum gravado em Portugal, o que o coloca entre os melhores instrumentistas e compositores portugueses.
Em Bombaim, onde se instala após participar no Festival Internacional de Música Jazz Yatra (1978), aperfeiçoa o estudo de flauta de bambu (Bansuri) em particular e da música indiana em geral; consciente da influência desta na nossa música tradicional, regressa a Portugal onde grava o álbum Goa. Em 1981 grava com músicos indianos o álbum Ritual.
Em 1983, o álbum Fado Bailado reflecte a sua formação musical e o seu gosto pelo género, mas também a influência do Oriente através do povo árabe. Mais tarde, em Macau, é convidado a gravar um LP que revele, em termos musicais, a presença portuguesa no Oriente, ao qual dá o nome Macau ao Amanhecer. Volta a Bombaim para continuar os seus estudos de flauta de bambu e de música vocal indiana.
Num outro álbum (Oásis,1985), faz a ligação da música indiana com a portuguesa.
Em Danças de Rua, LP gravado entre o Brasil, Lisboa e Holanda, Rão kyao utiliza uma rítmica brasileira nordestina.
Em 1992, com Delírios Ibéricos, junta a sonoridade portuguesa com o Flamengo.
De volta às composições tradicionais e originais do fado, grava em 1996 Viva o Fado.
Em 1999, com a Orquestra Chinesa de Macau, grava composições próprias que ilustram os 450 anos da presença portuguesa na província de Macau.
É considerado o “embaixador” da música portuguesa por traduzir nas suas composições a nossa raiz popular e as suas influências orientais.

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