Fotografia de família às portas do Museu da Música.
Visionamento do vídeo Música Barroca
picnicpicnicpic!
Visionamento do vídeo Música Barroca
A viagem a Lisboa tinha como objectivos principais a vivência grupal (alunos, familiares e amigos) de uma visita ao Museu da Música e ao Centro Cultural de Belém e a algumas das suas propostas educativas e artísticas. De um modo geral correu muitíssimo bem.
Mas a nossa passagem pelo Museu da Música foi desigual: a elevada expectativa que levávamos (ver instrumentos raros, perceber um pouco da sua história, conhecer algo sobre compositores e sobre o período histórico barroco) foi confrontada, logo à entrada, pela inexistência de um serviço de apoio efectivo - sem guia (que seria o mínimo dos serviços mínimos, mesmo a um sábado, mesmo em período de férias - e, provavelmente, precisamente porque a um sábado e porque em férias!), fomos deixados à arbitrária curiosidade momentânea; mais: a inexistência de folhetos orientadores da visita pela colecção remetia para um livro explicativo que custava 15 euros! (que se comprou, está a disposição na nossa biblioteca); o razoável vídeo sobre a Música Barroca compôs ligeiramente a opinião do grupo - mas desgostou a necessidade de termos que sentar no chão para podermos assistir à sua projecção (não nos pareceu que o Museu estivesse, de facto, preparado para receber grupo tão grande e de tão grande qualidade). Não fossemos nós uma Escola de Música e o saldo seria francamente negativo - a oportunidade não foi perdida, connosco nada se perde, mas julgo que, desta forma, oferecendo esta qualidade de serviços, perde o Museu oportunidades únicas de chegar até aos miúdos, até ao público interessado. Queremos voltar ao Museu da Música - mas queremos sentir que a qualidade de atendimento melhorou; não basta ter os instrumentos expostos - há muito que o conceito de Museu ultrapassou o de mera exposição passiva do objecto, há muito que as ciências da educação ilustram sobre a necessidade e o sentido das aprendizagens significativas e activas.
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Depois de almoço, fomos ao Centro Cultural de Belém. Muito bem acolhidos, passou-se uma tarde plena de emoções e vivências pedagógicas e artísticas. Inicialmente participamos nas oficinas Heureuses Lueurs, de máquinas de luz e poesia, do artista Flop Lefebvre. Muito bom! - foi o comentário geral de todos. Depois do lanche, assistimos a um divertido espectáculo de marionetas do Polichineur de Tirois - teatro de objectos de rua. Para terminar, música! (tinha que ser!): a Fanfarra Culinária Taraf Goulamas fez-nos dançar à volta de um prato de caracóis, cozinhando enquanto soavam diversas melodias bem-dispostas da Europa de Leste. Fantástico!
O regresso aconteceu com algum atraso relativamente à hora prevista (e agradecemos aqui a compreensão do Sr. Motorista, excepcional durante todo o dia!). E, apesar do cansaço, era muito agradável observar em todos a feliz sensação de que tinha valido a pena. Pró ano há mais!